Excelentes carreiras para você que é bacharel em Direito e que não quer trabalhar em escritórios

São poucas as pessoas que entram no curso de Direito já tendo uma boa noção sobre essa perspectiva, mas a verdade é que não é preciso, necessariamente, escolher entre a advocacia e o concurso público! E isso é especialmente verdade para quem atua na advocacia, já que muitos consideram o ambiente dos escritórios extremamente hostil, de difícil ascensão profissional e muito desgastante.

Você sabia que a carreira admite outras possibilidades de atuação no mundo jurídico? Pois para ajudá-lo a expandir um pouco o leque de opções nessa área, vamos apresentar, no post de hoje, 3 carreiras para bacharéis em Direito que não querem trabalhar em escritórios de advocacia. Então confira nossas sugestões e já comece a traçar planos:

Ser professor

Muitas pessoas que se formam em Direito se esquecem do potencial da carreira docente na área hoje em dia. Muito se fala sobre a quantidade de advogados que se formam todos os semestres, mas e sobre os professores desses advogados? A demanda cresceu muito nos últimos anos, sendo que hoje em dia é mais comum que se exija ao menos o título de Mestre para que essas pessoas atuem profissionalmente.

No entanto, não deixa de ser uma carreira a se considerar. Afinal de contas, dar aulas — seja para alunos de faculdades, seja para estudantes de cursinhos preparatórios e de especialização — pode ser extremamente satisfatório. Se você é apaixonado pelo Direito, é comunicativo e sabe expressar bem suas ideias, talvez essa seja justamente a profissão ideal para você!

Virar jurista

Outro ramo a seguir é a própria carreira acadêmica, que não necessariamente envolve atividades de docência. Muitos juristas acabam seguindo com suas pesquisas e seus estudos na área do Direito, até mesmo depois de concluir os cursos de Mestrado e Doutorado.

Essa é uma via especialmente satisfatória para aquelas pessoas que gostam de pesquisar, de analisar as decisões jurisprudenciais de outros tribunais e até mesmo de outros países. Escreve-se muito e a grande perspectiva de lucratividade com a carreira hoje em dia ocorre por meio da publicação de livros e de apostilas.

Ser correspondente

Outra forma de colocar em prática seus conhecimentos na área de Direito é por meio da atuação como advogado correspondente. Isso significa que você não será o advogado principal no processo, sendo contratado apenas como apoio por profissionais de outras comarcas.

Essa pode ser uma opção extremamente satisfatória para aquelas pessoas que querem ter uma rotina profissional mais autônoma, sem compromissos diretos com seus clientes e horários mais flexíveis. Muitas vezes, esses profissionais nem mesmo precisam montar um escritório, bastando ter acesso a um computador com internet e disposição para resolver problemas para seus colegas de profissão.

Vale destacar que essa opção apresenta menos pressões pelo cumprimento de prazos e suas atividades rotineiras são mais administrativas, normalmente relacionadas à logística da obtenção de cópias, da realização de protocolos e, ocasionalmente, da atuação em audiências e em despachos pessoais com juízes e desembargadores.

Matéria selecionada por Laryssa Abade.

Ministro da Educação diz que filmar professores em sala de aula é direito dos alunos

 Para o ministro da Educação, Abraham Weintraub, filmar professores em sala de aula é um direito dos alunos. Ele disse que ainda irá analisar o conteúdo dos vídeos compartilhados nas redes sociais neste domingo, 28, pelo presidente Jair Bolsonaro e por seu filho, Carlos, para saber se alguma irregularidade foi cometida pelos educadores.

“Não incentivo ninguém a filmar uma conversa na rua, mas as pessoas têm o direito de filmar. Isso é liberdade individual de cada um. Vou olhar os casos com calma. Não faremos nada de supetão”, afirmou Weintraub ao Estado, lembrando que, como professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) sempre deixou que seus alunos gravassem as aulas e fotografassem a lousa.

Segundo o ministro, o objetivo não é “criar um clima de caça às bruxas” e os professores devem ficar tranquilos, pois “o direito de todos será preservado”. Ele afirmou, porém, que podem ser necessárias medidas para “melhorar o ambiente escolar” nos casos relatados.

“Pelo que me foi descrito, o dinheiro do contribuinte não estava sendo gasto da melhor forma. Se eu tivesse pagando por uma aula dessas, eu me sentiria lesado. Agora, vamos olhar com calma e analisar dentro da lei o que pode ser feito, respeitando professores, alunos e pagadores de impostos”, disse.

Bolsonaro compartilhou no Twitter na manhã deste domingo um vídeo com a legenda “professor tem que ensinar e não doutrinar”. Ele mostra uma aluna questionando uma professora sobre críticas que teriam sido feitas por ela ao governo, ao projeto “Escola sem Partido” e ao guru bolsonarista, Olavo de Carvalho.

Minutos depois, Carlos compartilhou na mesma rede social um vídeo no qual um professor discutia com um aluno, gritava, e falava mal de Bolsonaro. Carlos publicou o vídeo com a legenda “Gravar/filmar aulas é ato de legítima defesa contra os predadores ideológicos disfarçados de professores”.

O ministro afirmou que os professores não devem ficar “apavorados” e que têm liberdade para tecer comentários fora do horário da aula. “Claro que ele pode fazer comentários e pode ter sua opinião. Se ele fala qualquer coisa no intervalo, está no direito dele. Se a aula foi boa, o aluno aprendeu, não temos nada com isso”, disse.

Matéria selecionada por Laryssa Abade.

Grifar é forma de estudo pouco eficiente; confira realmente as melhores técnicas de estudo

Um estudo realizado por pesquisadores de quatro universidades dos Estados Unidos indica que resumir e grifar textos são técnicas com baixa utilidade para o aprendizado dos estudantes. Das dez práticas avaliadas pelo trabalho científico, outras três compõem a lista com pior avaliação: criação de palavras-chaves, uso de imagens para fixação de conceitos e releitura.

Fazer exercícios práticos e estudar aos poucos ao longo de todo o curso foram apontados como as melhores formas de aprendizagem por beneficiar diretamente alunos de diferentes idades e habilidades.

De acordo com a pesquisa — divulgada pelo jornal da Associação pela Ciência Psicológica do país, o resumo e as marcações nos textos como ferramentas de aprendizagem possuem benefícios limitados. A primeira técnica não é considerada tão eficiente, pois é necessário um treinamento extensivo para seu sucesso. Quanto à segunda prática, foi observado pouco aumento no desempenho dos estudantes.

O uso de perguntas elaboradas, de auto-explicação e de uma prática intercalada de estudo recebeu utilidade moderada dentro dos parâmetros da pesquisa.

Parâmetros

O trabalho avaliou os benefícios gerais levando em consideração quatro categorias de comparação: condições de aprendizagem, características do estudante, materiais e critérios das tarefas. As 10 técnicas analisadas foram selecionadas de acordo com a facilidade de utilização e preferência dos estudantes.

Condições de aprendizado:

inclui aspectos do ambiente de aprendizagem em que a técnica é implementada, sendo o estudo em grupo ou individual.

Características dos alunos:

incluem variáveis como idade, capacidade e nível de conhecimento prévio.

Materiais:

variam de conceitos simples para problemas matemáticos até textos científicos complicados.

Critério de tarefas:

incluem diferentes medidas de resultados que são relevantes para o desempenho do aluno, como os de memória, resolução de problemas e compreensão.

Técnicas de utilidade alta

O teste prático foi considerado uma das técnicas com maior utilidade no processo de aprendizado dos estudantes, uma vez que ele pode ser implementado com um mínimo de treinamento e ainda requer um tempo razoável para sua prática. Além disso, os testes possuem ampla aplicabilidade em relação aos tipos de materiais, idade dos alunos e intervalos de retenção do conteúdo. Os resultados foram apresentados em um estudo divulgado recentemente pelo jornal da Associação pela Ciência Psicológica dos Estados Unidos

A prática distribuída de estudo também foi apontada como uma das melhores técnica para o aprendizado. Ela consiste na implementação de um cronograma que divide as atividades ao longo do tempo, ou seja, o aluno pode optar por estudar uma matéria por dia, por exemplo. Segundo o estudo, divulgado recentemente pelo jornal da Associação pela Ciência Psicológica dos Estados Unidos, a técnica funciona com estudantes de diferentes idades e com uma ampla variedade de conteúdos. É de fácil de implementação – embora possa exigir alguma formação – e tem sido utilizada com sucesso numa série de estudos de sala de aula.

Técnicas de utilidade moderada

Com o objetivo de estimular o encontro de uma explicação sobre um conceito ou um fato explícito, a técnica de perguntas elaboradas foi classificada com utilidade moderada. O problema com ela é que alguns estudos mostraram que a prática possui menor eficiência entre os alunos mais jovens (jardim de infância ou primeira série). Outro fator é que o nível do conhecimento prévio interfere em sua utilidade. O conhecimento é um moderador na elaboração das perguntas. Sendo assim, os alunos com baixos níveis de conhecimento podem ter limitações ao utilizá-la. Os resultados foram apresentados em um estudo divulgado recentemente pelo jornal da Associação pela Ciência Psicológica dos Estados Unidos.

Na técnica da auto-explicação o aluno deve refletir sobre como uma nova informação está relacionada com a informação conhecida ou explicar as medidas tomadas durante a resolução de determinados problemas. A estratégia foi classificada como de utilidade moderada. De acordo com o levantamento, divulgado recentemente pelo jornal da Associação pela Ciência Psicológica dos Estados Unidos, é necessário um maior trabalho para explorar a extensão em que os efeitos da técnica dependem do conhecimento dos alunos ou nível de habilidade. Embora a maioria das pesquisas mostre que é necessário um mínimo de treino, alguns resultados sugerem que os efeitos podem ser reforçados se os alunos treinados para usar a técnica.

Na prática intercalada o estudante deve utilizar um cronograma de estudo, no qual, pode misturar diferentes tipos de conteúdos dentro de uma sessão de estudo, ou seja, ele não se limita a absorver o conteúdo de uma matéria específica naquele determinado período. No lado positivo, a prática intercalada tem demonstrado ter bons efeitos sobre a aprendizagem dos alunos em relação às habilidades matemáticas, mas não tem os mesmos efeitos com o conteúdo de literatura. O resultado está na pesquisa divulgada recentemente pelo jornal da Associação pela Ciência Psicológica dos Estados Unidos.

Técnicas de utilidade baixa

A prática do resumo como ferramenta de estudo foi considerada uma das técnicas com menor utilidade, em comparação com as outras práticas citadas. O estudo, divulgado recentemente pelo jornal da Associação pela Ciência Psicológica dos Estados Unidos, aponta que ele é uma estratégia eficaz de aprendizagem para os alunos que já estão qualificados na prática do resumo, No entanto, muitos precisam de treinamento extensivo para adotar a técnica adequadamente. Para a técnica ser eficaz é preciso que o resumo tenha qualidade. O fato do aluno não enfatizar os pontos principais de um texto ou incluir uma informação incorreta não beneficia o aprendizado e nem a retenção das informações apresentadas.

Grifar texto foi classificada como técnica de baixa utilidade. De acordo com a tese, na maioria das situações em que a técnica foi aplicada, foi observado pouco aumento no desempenho dos estudantes. Ela pode até ajudar quando os alunos têm o conhecimento necessário para destacar as informações de forma eficaz, mas não é um indicativo de alto nível de utilidade. A marcação no texto chama a atenção do leitor, mas este precisa refletir sobre o significado e como suas peças diferentes se relacionam entre si. Os resultados foram apresentados em um estudo divulgado recentemente pelo jornal da Associação pela Ciência Psicológica dos Estados Unidos.

A técnica de palavra-chave mnemônica envolve a criação de imagens mentais associadas aos conteúdos apresentados. Apesar de resultados positivos, alguns aspectos implicam limitações em relação à utilidade da prática. Um deles é que o uso da palavra-chave mnemônica pode não resultar em uma retenção durável de conteúdo, ou seja, em longo prazo ela pode não ser tão eficaz dificultando o desempenho dos estudantes. Os resultados foram apresentados em um estudo divulgado recentemente pelo jornal da Associação pela Ciência Psicológica dos Estados Unidos.

O uso de imagens como técnica de estudo implica na formação de imagens mentais de partes do texto durante a leitura ou escuta. De acordo com o levantamento, a técnica pode ser bastante limitada e não é sólida. Além disso, não há definição consistente em relação à quantidade de treinamento necessária para garantir que os alunos utilizem a técnica corretamente. Os resultados foram apresentados em um estudo divulgado recentemente pelo jornal da Associação pela Ciência Psicológica dos Estados Unidos.

A releitura de um material após uma primeira leitura não foi considerada uma técnica de estudo eficaz. A relação do nível do conhecimento com os efeitos da técnica ainda é pouco explorada. Além disso, o estudo indica que quase nenhuma pesquisa sobre releitura envolveu alunos mais jovens que estudantes em idade universitária. Há uma insuficiente quantidade de pesquisas que examinaram a extensão em que os efeitos da técnica dependem de outras características do aluno, como o conhecimento ou habilidade. Os resultados foram apresentados em um estudo divulgado recentemente pelo jornal da Associação pela Ciência Psicológica dos Estados Unidos .

Matéria selecionada por Laryssa Abade.

Fonte: https://www.amodireito.com.br/2014/12/grifar-e-forma-de-estudo-pouco.html

Ótimas dicas de concentração e rotina de como estudar melhor na madrugada

Pode ser que você tenha uma rotina muito corrida. Pode ser que prefira o silêncio da noite e a falta de distrações. Pode ser apenas uma preferência sua mesmo. Os motivos que te levam a estudar tarde da noite são particulares a você. Mas leia essas dicas de concentração e rotina para quem estuda para concursos de madrugada. Confira!

Se você é daqueles:

– Que dizem que “rende melhor de madrugada” e prefere estudar à noite?

– Toma litros de café?

– Dorme poucas horas por noite e nem sempre consegue recuperar durante o outro dia?

Então, cuidado! Ficar privado do sono pode levar o cérebro a parar de produzir novas células e dificultar seu aprendizado. O organismo, bem como o cérebro, precisa de, pelo menos, 6 horas diárias de sono contínuo. É nesse período de descanso que o consciente dá lugar ao subconsciente para trabalhar e analisar tudo que foi absorvido pelo consciente durante o dia.

Confira então as nossas dicas de como estudar de madrugada. Aqui, queremos te ajudar a encontrar um equilíbrio entre estudos e  descanso, visando melhorar a qualidade do sono e evitar problemas sérios para seu desempenho nos estudos e à sua saúde.

Problemas de se estudar a noite sem dormir nem planejamento


Estresse

Longas horas forçadas sem dormir aumentam os níveis de corticosterona, considerado hormônio do estresse, no organismo. Então você não vai querer aumentar ainda mais o estresse, não é? Se o seu dia já é estressante, preserve suas horas de sono para um período de relaxamento ao seu organismo.

Cansaço, Memória e Concentração

É durante o sono profundo que as informações adquiridas durante o dia são armazenadas na chamada memória de longo prazo. E é também uma das regiões envolvidas na formação de memórias no cérebro – o hipocampo – que são mais afetadas pela privação do sono.

Assim, se o indivíduo é privado das horas de sono profundo, seu hipocampo é afetado e o armazenamento de memórias também. O que você aprendeu durante as horas de estudo naquela madrugrada podem estar simplesmente “entrando” na sua cabeça, mas sem permanecer lá.

Além disso, a concentração e a atenção ficam prejudicadas, que provoca também fadiga mental e física, sonolência nas horas erradas e perda de motivação.

Neurônios

Outro dano causado pela insônia forçada é a diminuição da produção de neurônios no cérebro.

A situação é tão séria que, mesmo que você restabeleça uma rotina saudável e normal de sono, enquanto outras funções do organismo normalizam-se em uma semana, os níveis de produção de células nervosas levam duas semanas para voltarem à normalidade e ainda demandam um grande esforço do cérebro.

Ficou chocado com as informações acima? Não precisa se apavorar, ainda dá tempo de recuperar a qualidade  de seus estudos e do seu sono mesmo estudando a noite. Veja o que fazer:

Medidas para melhorar seus estudos

– No período da noite, até as 22h ou no máximo 23h,  é possível ter um bom aproveitamento de estudo. Estude dois ou três períodos com no máximo 50 minutos cada um. Não se esqueça dos intervalos de 5 a 10 minutos entre um período e outro.

– Nunca comece outra semana de estudo sem ter feito a revisão da semana anterior. Este procedimento ajuda na fixação da matéria, faz com que você ganhe tempo na véspera da prova e crie uma memória sobre aquele tema. Invista algumas horas nisso.

– Se o sono chegar durante seu horário de estudo, não fique lutando contra o sono. Se conseguir, cochile entre 10 a 15 minutos ou levante-se, faça um alongamento, espreguice-se, tome água. Faça uma caminhada rápida pela casa e retorne ao estudo.

– Deixe o ambiente de estudo bem iluminado para que você fique em estado de alerta.

– Na hora de preparar o seu material de estudo invista em resumos dinâmicos, com informações categorizadas por cores e datas.

Medidas para recuperar a qualidade do sono 

– Durma, no mínimo, 6 horas por dia. Menos do que isso fará o seu aprendizado e até saúde ficarem comprometidos.

– Estabeleça uma regularidade no horário de dormir e acordar e evite compensar a falta de sono noturno com o diurno.

– Se estiver com dificuldades de dormir ou insônia, não force o sono “rolando na cama”, procure uma atividade relaxante (como uma leitura leve ou ouvir um pouco de música baixa) para tentar provocar o sono natural. Forçar só provoca ansiedade e angústia, afastando ainda mais a possibilidade de cair logo no sono.

– Intervalos regulares entre as refeições durante o dia e mais leves à noite e um chá 30 minutos antes de dormir também estimulam o sono natural, além de melhorarem o funcionamento do seu organismo.

– Sempre falamos e enfatizamos: Adicione a prática de exercícios físicos à sua rotina, de forma moderada (duas vezes por semana é o suficiente). Uma atividade física ajuda como um todo no funcionamento do seu organismo, mas é particularmente boa para lhe ajudar a descansar pois aumenta a quantidade de hormônios como a dopamina e a serotonina, responsáveis pelas sensações de prazer e bem estar. Com isso, resultam  em relaxamento e sono mais profundo, além de oferecer uma sensação maior de descanso no despertar. Mas atenção! Prefira fazer exercícios durante o dia ou no começo da noite. A prática de exercícios próximos à hora de dormir podem atrapalhar pois a alta estimulação do organismo pode prejudicar a qualidade do sono.

– Evite o consumo de estimulantes (principalmente à base de cafeína como guaraná natural e café depois das 14h00, pois tem vida média no organismo). Tais produtos, assim como o álcool, provocam insônia e ansiedade.

– Faça da hora de dormir uma hora prazerosa: tome um banho em temperatura agradável, faça um lanche leve e deixe seu quarto limpo e confortável para suas próximas horas de relaxamento e descanso mental. Assim, você acordará mais disposto e pronto para enfrentar a maratona de estudos do dia seguinte.

Viu como essas iniciativas podem te ajudar a aproveitar melhor seus estudos?

Mãos à obra e bons estudos!!!

Matéria selecionada por Laryssa Abade.

Fonte: https://www.amodireito.com.br/2014/12/dicas-de-como-estudar-melhor-na.html

Conselho Federal da OAB desmente fim da obrigatoriedade do Exame de Ordem

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) desmentiu nesta terça-feira (23) a informação de que um decreto do presidente Jair Bolsonaro (PSL) daria fim a obrigatoriedade no Exame da Ordem. A informação falsa tem circulado pelas redes sociais nos últimos dias.

“Trata-se de fake news o texto que circula pelas redes sociais apontando o decreto 9.745, de 8 de abril de 2019, como instrumento disso. O referido decreto trata apenas e tão somente da aprovação da estrutura regimental e do quadro demonstrativo dos cargos em comissão e das funções de confiança do Ministério da Economia e sequer cita a OAB, o Exame de Ordem ou qualquer outro conselho profissional apontado no texto mentiroso”, diz a nota divulgada pela OAB.

Ainda de acordo com o órgão, outros indícios de que a informação é falsa são os erros gramaticais, comuns em notícias mentirosas.

“A notícia falsa diz ainda que o decreto 9.745 ‘trás (sic) em seu artigo 1º O Ministério da Economia, órgão da administração pública federal direta, tem como área de competência os seguintes assuntos: XXXVII – regulação profissional’”, diz o comunicado que, segundo a OAB, não condiz com a verdade.

Por fim, a OAB, que representa mais de 1 milhão e cem mil advogados em todo o país esclarece que não houve mudanças em relação ao exame. “Dessa forma, esclarece que nada mudou no arcabouço jurídico no que diz respeito aos requisitos para o exercício pleno da advocacia, assim como para a realização do Exame de Ordem”, diz.

Matéria selecionada por Laryssa Abade.

Confira 4 ótimas pós-graduações que você pode fazer como bacharel em Direito

O bacharel em direito é um dos profissionais que contam com mais possibilidades de atuação no mercado de trabalho. A cada dia, surge um novo tipo de demanda que cria novas especialidades ou diversifica as áreas tradicionais do Direito. À vista disso, o profissional que deseja obter uma boa colocação no mercado não pode parar seus estudos e atualizações sobre assuntos diversos da área, caso contrário ficará desatualizado.

Pensando nisso, preparamos o post de hoje com informações relevantes sobre pós-graduações na área do Direito. Siga a leitura e saiba mais.

Por que fazer pós-graduação?

A pós-graduação é um importante passo para que o bacharel em Direito alcance sucesso na carreira em um mercado com tantos profissionais. É um diferencial e, ao mesmo tempo, uma forma de conhecer novos assuntos e aumentar os horizontes de atuação. Além disso, a especialização pode ser uma excelente oportunidade de mudar o foco da carreira e adquirir know-how para assumir novos cargos.

A especialização agrega valor ao advogado e aumenta consideravelmente suas chances de conquistar aumentos salariais. Sem contar que voltar às salas de aula e ao convívio com outros colegas da área possibilita a ampliação da rede de contatos e até mesmo uma eventual recolocação profissional.

Como escolher uma pós-graduação?

O profissional que deseja alavancar a carreira de advogado deve saber escolher uma pós-graduação dentro de suas áreas de interesse e que sejam, da mesma forma, áreas com demanda para novos profissionais.

Uma dica valiosa é fazer uma pesquisa de mercado e consultar advogados mais experientes para auxiliar na escolha da área da especialização. Pouco adiantará investir em um curso se já houver muitos advogados atuando no ramo.

Outro ponto que merece ser cuidadosamente analisado diz respeito à escolha da instituição de ensino. A oferta de pós-graduações é enorme, por isso, consulte o site do Ministério da Educação e busque saber quais são as universidades mais bem pontuadas para determinadas especializações. Não se deixe levar apenas pelo preço ou terá grandes chances de se arrepender de sua escolha no futuro.

Quais são as melhores áreas para o bacharel em direito se especializar?

Preparamos uma lista de 4 excelentes áreas do Direito que, sem dúvidas, devem ser consideradas na hora de escolher uma especialização. Confira:

1. Direito Tributário

Não é novidade que o Direito Tributário é um dos ramos mais difíceis e intrincados da área. Nossa complexa legislação tributária faz com que o número de advogados do ramo ainda seja muito escasso. Aliado a isso, em períodos de crise econômica, as empresas tendem a buscar advogados para fazer planejamentos tributários e evitar perdas de recursos desnecessárias.

2. Direito Societário

O Direito Societário é uma área muito promissora porque tende a permanecer estável em momentos de crescimento e crise econômica. De um lado, o profissional atua estruturando novos negócios e captando investimentos e financiamentos. De outro, renegocia dívidas, participa da organização de empresas e opera em fusões, cisões e incorporações de sociedades.

3. Direito Trabalhista e Civil

Os dois tradicionais ramos do Direito são os responsáveis pelo maior número de ações na justiça. Afinal, são as áreas que cuidam de problemas corriqueiros e presentes na vida da maioria das pessoas. Um advogado trabalhista ou cível excepcional será capaz de perceber ganhos financeiros significativos e construir um escritório de sucesso.

4. Direito da Internet (Ciberdireito)

A popularização da internet lançou à prática forense uma necessidade completamente nova: a proteção da pessoa e do patrimônio no ambiente virtual. Crimes contra a honra, contra a privacidade, pedofilia, pornografia, racismo e pirataria são alguns exemplos de demandas que exigem mão de obra atualizada e qualificada para interpretar nossa legislação ainda restrita sobre o assunto.

Onde fazer sua pós-graduação?

Acompanhe uma lista das 10 melhores universidades do Brasil, e logo abaixo as 10 melhores universidades do mundo para fazer a sua especialização:

  1. Universidade de São Paulo (USP)
  2. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
  3. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
  4. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP)
  5. Escola de Direito de São Paulo (DIREITO GV)
  6. Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE)
  7. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  8. Universidade de Brasília (UNB)
  9. Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
  10. Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Veja as 10 melhores universidades do mundo

  1. Universidade de Harvard
  2. Universidade de Cambridge
  3. Universidade de Oxford
  4. Universidade Yale
  5. Universidade de Nova Iorque
  6. Universidade Stanford
  7. Escola de Ciências Econômicas e Políticas de Londres
  8. Universidade de Melbourne
  9. Universidade da Califórnia – Berkeley
  10. Universidade de Columbia

Matéria selecionada por Laryssa Abade.

Fonte:https://www.amodireito.com.br/2017/01/confira-4-otimas-pos-graduacoes-que.html?m=1

Direito Sucessório: os pais podem doar parcela maior da herança para um dos filhos?

O Direito Sucessório representa a área do Direito Civil que regulamenta a transferência de patrimônio do morto para os herdeiros. Um dos campos mais discutidos do tema se baseia na possibilidade ou não de se destinar maior parcela da herança a um dos filhos e o que a lei determina a respeito disso. De fato, a sucessão hereditária é um tema complexo e com muitas minúcias, razão pela qual não são raras as dúvidas, mesmo entre os operadores do Direito.

Deste modo, vamos supor que haja uma família com quatro irmãos, cujo pai é falecido e a mãe, que cuidava dos negócios, precisou se afastar da rotina de trabalho por motivos de saúde. Apenas um dos filhos continuou cuidando da empresa da família, enquanto os outros três mantiveram suas profissões. Caso fosse de sua vontade, a mãe poderia doar uma maior parte da herança para este filho que se dedicou ao interesse familiar?

De acordo com a advogada Ana Luiza Maia Nevares, o procedimento poderia ser realizado. “Sim. Na verdade, não é preciso haver um motivo específico para um pai ou uma mãe destinar uma parte maior da herança para um dos filhos. Ele pode assim fazer desde que essa parte maior não ultrapasse cinquenta por cento dos bens da herança, ou seja, a parte disponível dos bens”, esclarece.

A advogada lembra ainda que a doação de um pai para um filho pode se dar de duas formas, sendo uma a antecipação de legítima, hipótese em que o filho deverá trazer a doação à colação por ocasião do óbito do pai, para igualar o seu quinhão com aquele dos outros descendentes, ou poderá ser uma doação dispensada da colação e, neste caso, deverá ser uma doação da parte disponível dos bens do doador, ou seja, limitada a cinquenta por cento de seus bens.

“Nesta última hipótese, o filho donatário será beneficiado com maior parte do patrimônio do doador, razão pela qual há um limite para tal doação, a saber, a parte disponível dos bens do doador, ou seja, 50% de seus bens. A questão é saber quando se apura esse limite. A lei é clara ao dispor que dito limite é apurado por ocasião da doação. No entanto, como é no momento do óbito que se verifica a herança e, assim, as legítimas dos herdeiros necessários, há alguns debates sobre a questão, uma vez que o pai pode ter doado em vida parte de seu patrimônio para um dos filhos, dentro do limite de 50%, dispensando-o da colação, e ter empobrecido posteriormente, vindo a ter poucos recursos para dividir entre os demais filhos não contemplados com a doação por ocasião de seu falecimento. De fato, esta é uma situação que pode acontecer”, ressalta.

Do ponto de vista de Ana Luiza Maia Nevares, o sistema brasileiro privilegiou a segurança do ato jurídico, estabelecendo como parâmetro para aferição do limite da validade da doação o momento em que esta é realizada, não importando se após o ato o doador enriqueceu ou empobreceu.

Matéria selecionada por Laryssa Abade.

Fonte:https://www.amodireito.com.br/2017/08/direito-oab-concursos-pais-heranca-filhos.html?m=1

6 filmes jurídicos incríveis e imperdíveis que todo estudante da área precisa assistir

Conheça  mais 6 clássicos do cinema que irão render uma ótima sessão em casa no fim de semana.

Vamos conhecê-los?

Filadélfia (1993)

Dirigido por Jonathan Demme, vencedor do Oscar por O Silêncio dos Inocentes, e estrelado por Denzel Washington e Tom Hanks (que acabou levando a estatueta dourada para casa por este papel), esse drama é a história de Andrew Beckett, um bem sucedido advogado que trabalha numa renomada firma da cidade americana que dá título ao longa. Andrew, porém, esconde de todos sua homossexualidade, para não prejudicar sua promissora carreira. Entretanto, quando descobrem que ele é portador do vírus da AIDS, Andrew é despedido sem cerimônias da firma.

Disposto a lutar por justiça, ele contrata os serviços de Joe Miller, um advogado homofóbico, para ajudá-lo na justiça. Inicialmente relutante, Miller acaba sendo o único profissional a pegar o caso de Beckett. Durante o processo, Miller logo se vê forçado a encarar os próprios preconceitos, numa experiência que irá transformá-lo para sempre.

Tido como um dos primeiros filmes hollywoodianos a abordar a AIDS, Filadélfia recebeu diversos prêmios, como o Oscar, o BAFTA e o Globo de Ouro. Os críticos elogiaram as atuações, o roteiro, e o filme se tornou memorável pela canção de Bruce Springsteen, Streets of Philadelphia.

Advogado do Diabo (1997)

Se você é do tipo que prefere um bom thriller de mistério e terror, então este filme, um dos mais bem sucedidos longas jurídicos dos anos 1990, foi feito para você. Ele conta a história de Kevin Lomax (Keanu Reeves), jovem advogado promissor que é chamado para trabalhar na firma de John Milton (Al Pacino), em Nova York, recebendo um alto salário para isso. Entretanto, não demora para que coisas estranhas comecem a acontecer: sua mulher, Mary Ann (Charlize Theron), com saudades de sua antiga casa, começa a ver aparições demoníacas, enquanto Kevin, ocupado defendendo um cliente um bilionário, acusado de triplo assassinato, dá cada vez menos atenção à esposa. Além disso, há o mistério em volta de Milton, uma figura enigmática, que sempre parece saber o que fazer para contornar cada problema.

Combinando thrillers jurídicos no melhor estilo de John Grisham com o de suspenses “demoníacos” do cinema, como O Exorcista e A Profecia, O Advogado do Diabo é um filme tenso, repleto de reviravoltas, que irá manter o público preso até o fim. O filme foi um grande sucesso de bilheteria, e volta e meia é reprisado na televisão aberta e a cabo.

O Amor Custa Caro (2003)

Porém, para os românticos de plantão, esta comédia pode ser a opção mais interessante. Dirigido pelos renomados irmãos Coen, ele é estrelado por George Clooney, que interpreta Miles Massey, um advogado de divórcios de sucesso, além de mulherengo nato. Entediado, ele procura um novo desafio na vida, e o encontra em Marylin Rexroth (Catherine Zeta-Jones), cujo objetivo na vida é enriquecer através de lucrativos acordos de separação. Miles aceita defender seu ex-marido Rex Rexroth (Edward Herrmann) no processo de divórcio, porém acaba entrando no alvo de Marylin.

Claro que, sendo este filme uma comédia romântica, os dois protagonistas irão acabar se apaixonando, mas não antes de muita confusão e trapaças entre a dupla. Tudo isso, claro, com o texto afiado como sempre dos irmãos Coen.

Código de Conduta (2009)

Este thriller não é necessariamente um drama de tribunal comum, embora tenha um advogado como protagonista, e discuta temas como a diferença entre a justiça e a vingança, e as falhas do sistema judiciário. O violento longa começa quando a casa do engenheiro Clyde Shelton (Gerard Butler) é invadida por dois bandidos, que o obrigam a testemunhar enquanto estupram e matam sua esposa e filha. O promotor Nick Rice (Jamie Foxx), porém, costura um acordo para que um dos culpados possa testemunhar contra o parceiro e, assim, pegar apenas 5 anos de prisão.

Dez anos, porém, ambos os assassinos são brutalmente torturados e mortos, e Shelton se entrega, mesmo com apenas provas circunstanciais contra ele. Logo, Rice aprende que tudo isso era parte de um elaborado e sangrento plano de vingança de Shelton para eliminar não apenas os bandidos mas também os envolvidos no julgamento e, assim, denunciar toda a incoerência do sistema judiciário americano. Assim, o promotor é pego em meio à guerra de Shelton, e agora precisa lutar para sobreviver, num suspense cheio de ação até o último segundo.

Testemunha de Acusação (1957)

É amante de cinema clássico e filmes antigos? Então não deixe de assistir a esse grande filme do renomado diretor Billy Wilder (responsável por Crepúsculo dos Deuses e Quanto Mais Quente Melhor, entre outros). Neste emocionante suspense, baseado numa obra de Agatha Christie, Leonard Vole (Tyrone Power) é acusado de assassinar uma rica viúva, e Sir Wilfrid Robarts (Charles Laughton), um veterano advogado com gosto por casos complicados, aceita defendê-lo nos tribunais. O caso, porém, se complica quando a mulher de Leonard, a fria e calculista Christine Vole (Marlene Dietrich), que também é seu único álibi, decide ser testemunha não da defesa, mas sim da acusação. Claro que, sendo esta uma história de Agatha Christie, nada é exatamente o que parece, e a trama traz suspense e reviravoltas até o fim.

Grande sucesso de público e crítica, o filme foi indicado a 6 Oscars, incluindo os prêmios de Melhor Ator, Melhor Diretor e Melhor Filme. Hoje considerado pelo American Film Institute como um dos 10 melhores filmes de tribunal da história, o longa se destacou também pelo aviso nos créditos finais pedindo ao público que não estragasse o final do longa contando-o aos amigos que ainda não tinham assistido (ou, em termos mais modernos, não dessem spoilers). Um dos pôsteres do longa inclusive dizia: “You’ll talk about it, but please don’t tell the ending” (“Você irá falar sobre o filme, mas, por favor, não conte o final”). Assim, se você já assistiu, que tal seguir o conselho e não contar aos amigos o que acontece no fim?

Julgamento em Nuremberg (1961)

Outro grande clássico dos filmes jurídicos, este drama é um retrato ficcional dos eventos reais que ocorreram após a Segunda Guerra Mundial, no qual líderes nazistas foram julgados e condenados por crimes contra a humanidade. Com direção de Stanley Kramer, o filme utiliza a estrutura de um drama de tribunal comum para representar toda a complexidade geopolítica dos eventos em Nuremberg, que ajudou a moldar a história do século XX. Para isso, o longa se foca em Dan Haywwod (Spencer Tracy), um juiz aposentado americano que deve presidir o julgamento de quatro colegas juízes que, durante a Alemanha nazista, utilizaram seus cargos para autorizar barbaridades contra os judeus.

O elenco do filme é um grande destaque: além de Tracy, também inclui atores famosos da Era de Ouro do cinema como Burt Lancaster, Marlene Dietrich, Judy Garland e Montgomery Clift. Trata-se de um filme longo, com cerca de 3 horas de duração, mas que merece ser visto por estudantes e profissionais jurídicos pelo seu fiel retrato histórico de um período decisivo para a história para a história do Direito International.

Matéria selecionada por Laryssa Abade.

Fonte: https://www.amodireito.com.br/2016/03/confira-esses-6-filmes-juridicos.html?m=1

‘Primeira fase do Exame da OAB é suficiente para aprovação’, diz conselheiro

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) publicou uma resolução, na última quarta-feira (10), na qual admite fazer mudanças na aplicação do Exame de Ordem para bacharéis em Direito. A decisão veio à tona após o site Coluna Política divulgar que o novo ministro da Educação, Abraham Weintraub, avalia uma estratégia para retirar a exigência da prova para exercer a advocacia.

O documento assinado pelo presidente do Conselho Federal da OAB, Felipe Santa Cruz, nomeia membros para a equipe responsável por fazer as modificações na prova. O responsável pelos trabalhos será José Alberto Simonetti, secretário-geral da OAB. O núcleo de trabalho será composto por conselheiros federais, presidentes de seccionais, membros da Escola Nacional de Advocacia (ENA) e das Comissões Nacionais de Educação Jurídica e de Exame de Ordem.

Na avaliação do secretário-geral da OAB, a entidade estuda realizar ao longo desse semestre mudanças na estrutura curricular do ensino jurídico no Brasil. “A coordenação deve debater, ainda neste semestre, com professores as mudanças curriculares do curso de Direito e os impactos no Exame. Também vamos realizar um evento para debater o Exame de Ordem”, disse Simonetti ao portal da OAB.

Um conselheiro federal da OAB, que pediu o anonimato, revelou que a entidade “examina uma nova estrutura de avaliação para o Exame da Ordem”. Ainda de acordo com esse interlocutor, “com a modificação haverá apenas a primeira fase do Exame, com a manutenção das provas objetivas”, divulgou a fonte do Justiça Em Foco.

Da redação (Justiça Em Foco) por Mário Benisti (DRT Nº 0011753/DF). Foto: Reprodução. – segunda, 15 de abril de 2019

Matéria selecionada por Laryssa Abade.

Fonte: https://www.amodireito.com.br/2019/04/direito-primeira-fase-exame-oab-aprovacao.html

10 temas para monografia em Direito de Família

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Chegando ao fim da graduação uma das etapas mais importantes e conclusivas é a monografia, o que para muitos é o verdadeiro terror. Pois bem, a monografia de fato é algo diferente daquilo que estamos acostumados a entregar aos professores como “trabalhos, teses, resenhas, etc”, a monografia exige muito mais conteúdo, raciocínio e acima de tudo, exige muita organização e planejamento do aluno.

Uma das dicas mais importantes para aqueles que estão tecendo suas monografias é se planejar, gostar do tema, estuda-lo e subdividi-lo em partes, a fim de estabelecer o que de fato será necessário escrever, quais serão suas fontes de consulta, etc.

Assim sendo, apresento-lhes dez temas do direito de família que podem ser utilizados em monografias (graduação) ou artigos jurídicos (pós-graduação), vejamos:

1º – Alienação Parental

Um tema riquíssimo e deveras importante por ser tão vivenciado em nossa sociedade, pois além de tratar do próprio tema em si, pode-se aprofundar no perfil do alienador, nas inúmeras consequências que a alienação traz para as crianças ou adolescentes, as punições para o alienador, dentre outras.

2º – Abandono Afetivo

Tema relevante e muito discutido nos dias atuais, uma vez que tivemos e temos várias ações nas quais busca-se o ressarcimento em dinheiro pela falta de afeto, mesmo que a pessoa responsável pelo abandono tenha contribuído financeiramente com as despesas do abandonado, o mesmo se vê na condição de pleitear perante o judiciário a falta do amor não dado. Este tema é muito complexo mais abre muitas brechas para uma excelente monografia.

3º – Os diversos tipos de famílias no Brasil

A sociedade mundial passou e passa por inúmeras mudanças e as famílias acompanham essa evolução, a prova disso, são os diferentes tipos de famílias que existem em nossa sociedade, quais sejam: monoparental, multiparental, composta, pluriparental ou mosaico, parental, eudemonista, homoafetiva, homoparentalidade. Esse tema é muito importante e interessante para aqueles que gostam de fato do direito de família.

4º – A Usucapião por abandono de lar

Nova modalidade de Usucapião introduzida no ordenamento jurídico em 2011, no qual o cônjuge que permanece no lar conjugal passa a ser o único detentor do bem em detrimento do cônjuge ausente, através da usucapião. Esse tema é bem interessante, uma vez que se deve estudar tanto o direito de família quanto direitos reais.

5º – Reciprocidade na Obrigação de prestar alimentos entre pais e filhos

É do conhecimento de todos que os filhos também têm o dever de prestar alimentos aos seus pais, desde que se comprove o binômio necessidade x possibilidade, e tal situação a cada dia passa a ser mais corriqueira em nossa sociedade, sendo um tema muito interessante e importante para todos.

6º – Guarda Compartilhada

A guarda compartilhada vem gerando inúmeras discussões em toda a sociedade, haja vista que as pessoas muitas vezes não compreendem ao certo para qual a finalidade foi criada e quais casos deve ser aplicada, assim, esse tema parece ser muito simples mais envolve muitos conceitos, entendimentos de vários doutrinadores, alguns acham que não é saudável para a criança, outros acham ser essencial, enfim, esse tema é muito rico.

7º – A responsabilidade dos avós na obrigação alimentar

Algo comum no cenário atual são ações que visam pagamento de pensões alimentícias pelos avós, que de fato tem certa obrigação em presta-las, mais uma série de fatores devem ser analisados e estudados para que de fato essa obrigação saia do pai/mãe biológico e seja transferido aos avós, sendo também um tema interessante que envolve muito o direito de família em si.

8º Visitas Avoengas

O tema envolve tanto o direito de visitas quanto a alienação parental, uma vez que os avós tem direito de visitas mais muitas vezes são barrados pelos filhos (as), por motivos que não são justos e acabam se afastando das crianças, que são privadas do convívio saudável com seus avós. Não podendo nos esquecer que existem também avós que não merecem e não demonstram interesse nos netos, que demonstram transtornos de personalidade, ou apresentam atitudes reprováveis, motivos pelos quais a recusa da visitação é perfeitamente aceitável, tanto do ponto de vista jurídico como social.

9º – A inconstitucionalidade na vedação a escolha de regime de bens para maiores de 70 anos

Existe vedação expressa aos maiores de 70 anos ao se casarem quanto a escolha de regime de bens, uma vez que só poderão se casar sob o regime de separação obrigatória de bens. Existem inúmeros doutrinadores que discordam desse artigo do código civil, uma vez que aos 70 anos, muitos ainda gozam de pleno discernimento mental e físico para escolherem o regime de bens que acharem mais vantajosos.

10º – A dupla paternidade no registro civil

Tema bastante novo e interessante no mundo jurídico, onde se concede o direito de se ter no registro civil dois pais, tanto o biológico, quanto o socioafetivo, bem como dois pais ou duas mães quando forem homossexuais. O tema é muito novo e bastante interessante.

Enfim, esses são os 10 temas de monografias que envolvem o direito de família, e é claro que existem muitos outros, porém espero de coração que essa pequena ajuda sirva para orientar todos que estão “perdidos” nesse momento tão único da graduação.

Matéria selecionada por Laryssa Abade.

Fonte: https://amandarodriguesadv.jusbrasil.com.br/artigos/419281774/10-temas-para-monografia-em-direito-de-familia